Eduardo Amorim; Eduardo Fernandez. 2023. Eugenia corcovadensis (Myrtaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Espécie endêmica do Brasil (Mazine et al., 2022), com distribuição: no estado do Rio de Janeiro — nos municípios Guapimirim, Magé e Rio de Janeiro.
Árvore endêmica do estado do Rio de Janeiro, ocorrendo em fitofisionomias de Floresta Ombrófila na Mata Atlântica. Apresenta EOO igual a 849km², AOO igual a 36km² e cerca de quatro localizações condicionadas à ameaças. Considerando susceptíveis à ameaças independente os registros da Restinga da Marambaia, do Parque Estadual dos Três Picos, Parque Nacional da Tijuca, fora de áreas protegidas, tratando assim, como subpopulações distintas. Em 2020, a espécie apresentava 6,40% (204,82 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem e 10,31% (329,77 ha) da sua AOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana. Assim, infere-se declínio contínuo de extensão de ocorrência, área de ocupação e qualidade de habitat. Desta maneira, a espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) de extinção.
Transcorridos mais de cinco anos após a última avalição da espécie.
Ano da valiação | Categoria |
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2017 | EN |
Descrita em: Enum. Myrt. Bras. 126, 1893.
Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 1.1 Housing & urban areas | habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | medium |
De acordo com o MapBiomas, os municípios Guapimirim (RJ), Magé (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 5,57% (1996,61ha), 16,26% (6354,03ha) e 55,67% (66823,85ha) de seus territórios convertidos em áreas de infraestrutura urbana, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 10,31% (329,77 ha) da sua AOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,07% aa desde 1985 até 2020. Não foi verificada qualquer reversão de tendência. Em 2020, a espécie apresentava 38,38% (32.609,91 ha) da sua EOO convertidos em áreas de infraestrutura urbana, atividade que cresce a uma taxa de 0,38% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2000 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,44% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occupancy,occurrence | past,present,future | regional | very low |
Em 2020, a espécie apresentava 6,40% (204,82 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,12% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,37% aa. Em 2020, a espécie apresentava 6,88% (5.845,60 ha) da sua EOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,28% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2010 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,26% aa (MapBiomas, 2022). | |||||
Referências:
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Estresse | Ameaça | Declínio | Tempo | Incidência | Severidade |
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1.1 Ecosystem conversion | 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded | habitat,occupancy | past,present,future | regional | low |
De acordo com o Atlas das Pastagens Brasileiras, os municípios Guapimirim (RJ), Magé (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 24% (8603,63ha), 13,97% (5458,3ha) e 8,39% (10075,94ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2020 (Lapig, 2022). De acordo com o MapBiomas, os municípios Guapimirim (RJ), Magé (RJ) e Rio de Janeiro (RJ) possuem, respectivamente, 22,51% (8069,66ha), 11,99% (4686,93ha) e 5,11% (6139,13ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagens, segundo dados de 2020 (MapBiomas, 2022a). Em 2020, a espécie apresentava 6,40% (204,82 ha) da sua AOO convertidos em áreas de mosaico de agricultura e pastagem, atividade que diminui a uma taxa de -0,12% aa desde 1985 até 2020. No entanto, desde 2002 até 2020, a conversão tem crescido a uma taxa de 0,37% aa (MapBiomas, 2022b). | |||||
Referências:
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Ação | Situação |
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5.1.2 National level | on going |
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018). | |
Referências:
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Ação | Situação |
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1.1 Site/area protection | on going |
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental da Orla Marítima da Baía de Sepetiba, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca e Parque Nacional da Tijuca. |
Uso | Proveniência | Recurso |
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17. Unknown | ||
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais. |